Se você chegou até aqui, é porque ficou curioso para saber um pouco mais sobre mim — e olha, parabéns pela coragem! 😂 Brincadeiras à parte, quando eu era pequena, eu era a arteira da família. Mexia em tudo, desmontava o que via pela frente e sempre inventava uma confusão nova. Minha mãe vive lembrando das minhas artes — como o dia em que coloquei farinha na garrafa de café do meu avô, e ninguém entendeu por que o café dele “tava estranho”.
E se tem uma coisa que eu adorava fazer era rabiscar as paredes com o batom da minha mãe. Era meu “ato artístico”, mesmo que ela quase tivesse um treco cada vez que via mais um desenho vermelho espalhado pela casa.
Além das artes, eu também era uma chorona de primeira. Chorava por emoção, por medo, por carinho… às vezes nem lembrava o motivo, mas as lágrimas vinham assim mesmo. Eu sempre senti tudo de forma intensa.
E, pra completar, eu também era nervosa e respondona. Bastava alguém brigar comigo que eu já tinha uma resposta pronta. Me irritava fácil, fazia bico, cruzava os braços… personalidade sempre foi algo forte em mim.
E tinha outra coisa: eu vivia entrando em conversas de adulto. Minha mãe sempre me corrigia, dizendo que “criança não tinha que se meter em assunto de gente grande”. Mas eu adorava escutar, opinar e participar — achava tudo importante, interessante, e queria sempre estar no meio.
Mas, apesar da bagunça, do choro, do nervosismo, da curiosidade exagerada e das paredes rabiscadas, sempre existiu algo maior dentro de mim: minha fé. Desde pequena, sou temente a Deus, sempre conversando com Ele do meu jeitinho, pedindo proteção, agradecendo e acreditando que tudo tem um propósito. A fé sempre foi minha base, meu descanso e minha força.
Hoje, completo 15 anos. Cresci, amadureci, aprendi tanta coisa, mas continuo sendo eu. Sensível, carinhosa, intensa, curiosa, nervosinha às vezes, respondona quando preciso, cheia de fé e de amor pra dar. Continuo me emocionando fácil, continuo fazendo algumas artes e continuo transbordando afeto por onde passo.
E é assim que fui construindo minha história:
entre risos, lágrimas, travessuras, respostas atravessadas, orações e muito amor. Cada fase, cada correção da minha mãe, cada abraço, cada lágrima e cada momento com Deus me ajudaram a entender quem eu sou.
Chegar aos 15 anos não é só mudar de idade. É olhar pra trás com carinho, reconhecer quem eu fui, celebrar quem eu sou e me abrir pro que ainda vou viver sempre com Deus à frente.
Feliz 15 anos pra mim.
Que eu continue crescendo com amor, fé, coragem e verdade.